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Resumo:Nesta segunda-feira (17/03/2025), o dólar abriu em queda, refletindo o aumento do apetite por risco dos investidores e os dados econômicos positivos no Brasil. A moeda americana recuou 0,63%, sendo cotada a R$ 5,7089, acompanhando a valorização das moedas emergentes diante de expectativas favoráveis para a economia global.
Nesta segunda-feira (17/03/2025), o dólar abriu em queda, refletindo o aumento do apetite por risco dos investidores e os dados econômicos positivos no Brasil. A moeda americana recuou 0,63%, sendo cotada a R$ 5,7089, acompanhando a valorização das moedas emergentes diante de expectativas favoráveis para a economia global.
Os investidores seguem atentos às decisões de política monetária do Brasil e dos EUA, além dos impactos da guerra comercial entre os Estados Unidos e seus parceiros internacionais. No cenário interno, o avanço do IBC-Br acima das expectativas reforçou a confiança na recuperação econômica brasileira, enquanto no exterior, a incerteza em relação às tarifas de Trump e as tensões no Oriente Médio continuam influenciando o câmbio.
A desvalorização do dólar hoje está diretamente relacionada a três fatores principais:
✔ Aumento do apetite por risco global – O mercado tem buscado ativos emergentes diante da recuperação econômica e das expectativas de estímulos monetários na China.
✔ Dados econômicos positivos no Brasil – O avanço do IBC-Br e a queda da dívida pública fortaleceram o real.
✔ Expectativas de juros nos EUA – A possibilidade de manutenção ou cortes nas taxas pelo Federal Reserve reduz a atratividade do dólar como ativo de proteção.
A recente valorização de moedas emergentes, como o real brasileiro, o peso chileno e o rand sul-africano, indica um momento favorável para investimentos nesses mercados.
Os traders do mercado Forex devem monitorar de perto as decisões do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. Ambas as reuniões, marcadas para quarta-feira (19), podem impactar significativamente a cotação do dólar.
✔ Nos EUA, o Fed deve manter as taxas de juros, mas o mercado estará atento aos sinais sobre futuros cortes. Caso haja uma postura mais branda, o dólar pode se desvalorizar ainda mais.
✔ No Brasil, o Copom deve elevar a Selic para 15,25% ao ano, o que pode fortalecer ainda mais o real e manter o dólar abaixo dos R$ 6,00.
Caso o Banco Central brasileiro adote uma postura mais dura contra a inflação, poderemos ver uma queda adicional do dólar, tornando a moeda americana menos atrativa para investidores estrangeiros.
A incerteza sobre as políticas tarifárias do presidente Donald Trump continua influenciando os mercados globais. O aumento das tarifas sobre produtos do Canadá, China e União Europeia tem causado preocupação, podendo impactar o comércio internacional e aumentar a volatilidade cambial.
Além disso, as tensões no Oriente Médio seguem pressionando os preços do petróleo e afetando a percepção de risco nos mercados emergentes. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reafirmou que o país continuará seus ataques contra os houthis no Mar Vermelho, o que pode agravar os impactos no transporte marítimo global.
Outro fator que influencia a economia global é o possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, com Trump e Vladimir Putin programados para conversas sobre o conflito. Se houver avanços nesse sentido, poderemos ver um aumento do apetite por risco e uma nova queda do dólar.
Os traders de Forex devem ficar atentos aos movimentos do dólar nesta semana, considerando os seguintes cenários:
✔ Se o Fed adotar uma postura mais branda, o dólar pode seguir em queda, tornando operações de venda (short) no par USD/BRL mais lucrativas.
✔ Caso o Copom suba os juros, o real pode se fortalecer ainda mais, empurrando o dólar para níveis abaixo de R$ 5,70.
✔ Se houver novas tarifas comerciais de Trump, a volatilidade no mercado de câmbio pode aumentar, trazendo oportunidades para traders que operam com pares como USD/BRL e EUR/USD.
Diante desse cenário, é essencial que os investidores acompanhem os desdobramentos políticos e econômicos e ajustem suas estratégias conforme a evolução do mercado.
A queda do dólar reflete o otimismo em moedas emergentes, o avanço da economia brasileira e as incertezas sobre os rumos da política monetária nos EUA. Com a reunião do Fed e do Copom nesta semana, o mercado cambial pode continuar volátil, criando oportunidades estratégicas para traders atentos aos movimentos globais.
Para os investidores de Forex, esse é um momento de analisar o mercado com cautela, considerar diferentes cenários e ajustar suas operações conforme novos dados econômicos forem divulgados.
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